ISA CTEEP lucra R$ 474,5 milhões no terceiro trimestre (+23%) e bate novo recorde de investimentos em reforços e melhorias no período
- Aporte de R$ 307,1 milhões na renovação do parque instalado configura maior investimento realizado num único trimestre desde 2020
- No período, empresa se consolidou como a grande vencedora do Leilão nº 01/2023, com três lotes arrematados que promoverão o escoamento de energia renovável.
A receita líquida foi de R$ 1 bilhão no último trimestre, um crescimento de 18,8% no comparativo com o mesmo período de 2022. No acumulado dos nove meses, o volume chegou a R$ 2,9 bilhões, o que representa um incremento de 21,5% em relação ao ano anterior.
O EBITDA regulatório somou R$ 876,6 milhões no último trimestre, uma alta de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de janeiro a setembro, o montante alcançou R$ 2,3 bilhões, sendo um incremento de 25,8%.
Entre os principais fatores que impactaram positivamente o resultado trimestral da companhia estão o início da operação de 67 projetos de reforços e melhorias nos últimos 12 meses, sendo 13 apenas no último trimestre, e a energização de três projetos greenfield (arrematados em leilão) – Biguaçu, Itaúnas e Triângulo Mineiro – entre os períodos. Além disso, houve o reflexo positivo da recomposição integral da receita proveniente do componente financeiro da RBSE, cujo fluxo de pagamento foi reperfilado em 2021, e pela atualização da RAP pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período.
Investimentos
No último trimestre, a companhia investiu R$ 528,4 milhões, um aumento de 12,2% ante o mesmo período de 2022, sendo R$ 307,1 milhões na renovação do parque instalado (reforços e melhorias) e R$ 221,2 milhões em projetos arrematados em leilões (greenfield). Já no acumulado dos nove meses, o valor total investido foi de R$ 1,45 bilhão, estável em relação ao mesmo período do ano anterior.
O investimento em reforços e melhorias marca um novo recorde de aportes realizados, com a substituição de 1.407 equipamentos nos primeiros 9 meses do ano, ante 546 trocados no mesmo período do ano passado, o que representa um crescimento de 257,7%. A expectativa é que sejam substituídos 1.500 itens até o final de 2023.
Entre os anos de 2019 e 2022, o investimento em projetos de reforços e melhorias apresentou taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 83,7%. Hoje, a companhia possui R$ 5 bilhões de investimentos nesses projetos já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e que serão realizados entre 2023 e 2027.
Já os investimentos em projetos em construção (greenfield) totalizaram R$ 221,2 milhões no último trimestre, uma ligeira queda em relação ao mesmo período de 2022, pois naquele ano possuía um maior número de empreendimentos em fase final de construção e, portanto, contava com mais aportes de recursos.
“A companhia atinge um novo patamar de investimentos e receita, balizado pelo nosso compromisso de disciplina na alocação dos recursos e no equilíbrio entre crescimento e geração de valor aos acionistas, mantendo a atual prática de dividendos de payout mínimo de 75%. Os resultados e geração de caixa apresentados materializam o nosso compromisso com a entrega de valor sustentável e reforçam as boas perspectivas com as energizações de projetos greenfield e de reforços e melhorias", destaca Carisa Cristal, diretora-executiva de finanças e relações com investidores da ISA CTEEP.
Destaques: foco em transição energética
Em agosto, a companhia tomou conhecimento de sua habilitação para o Lote 1 nos termos ofertados por ela no Leilão de Transmissão nº 01/2023 e confirmou sua participação para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consolidando-se como a grande vencedora do certame, com o total de três lotes arrematados: 1 (Projeto Serra Dourada), 7 (Projeto Itatiaia) e 9 (Projeto Água Vermelha), que somam o investimento total de R$ 5,6 bilhões e RAP de R$ 510 milhões para os três empreendimentos, que colaboram com a transição energética no País ao promover o escoamento de energia renovável do Nordeste para o Sudeste.
No mesmo mês, o Projeto Triângulo Mineiro entrou em operação comercial, com antecipação de 20 meses em relação ao prazo estabelecido pela Aneel. O investimento realizado foi de aproximadamente R$ 480 milhões e a RAP do empreendimento é de R$ 42 milhões (ciclo tarifário 2023/2024).
“Com o investimento total nos novos lotes, a ISA CTEEP concretizará cerca de 35% dos investimentos previstos pelo regulador neste certame, que foi o segundo maior da história do setor de transmissão brasileiro. Esse resultado reforça o compromisso da companhia com a sociedade e com a geração de valor ao acionista graças à nossa disciplina e à nossa capacidade de execução de grandes projetos para assegurar a longevidade corporativa. No total, considerando aportes em outros projetos greenfield e de Reforços e Melhorias, R$ 15,6 bilhões serão investidos nos próximos cinco anos”, declara Rui Chammas, diretor-presidente da ISA CTEEP.
Além dos três lotes arrematamos no último leilão, a carteira da empresa conta ainda com outros quatro projetos em fase de construção. Quando concluídos, os sete projetos habilitarão o recebimento de mais R$ 972 milhões de RAP.
Sustentabilidade
Pelo segundo ano consecutivo, a companhia é listada na carteira do FTSE4Good, um dos índices de sustentabilidade mais importantes do mundo. Aferido pela Financial Times Stock Exchange Russell, uma divisão da bolsa de valores de Londres, o FTSE4Good utiliza mais de 300 indicadores para avaliar o desempenho de empresas comprometidas com as práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ASG). No Brasil, apenas 49 empresas estão na carteira e a ISA CTEEP é uma delas.
Sobre a ISA CTEEP
Com uma equipe de mais de 1.600 colaboradores, a ISA CTEEP atua em 18 Estados, operando uma rede de transmissão por onde trafegam 30% de toda a energia elétrica transmitida no Brasil e 94% no Estado de São Paulo. Seu sistema elétrico é composto por mais de 31 mil km de circuitos (cerca de 28 mil em operação e 3,4 mil em construção), incluindo ativos próprios e controlados em conjunto, e 137 subestações próprias (129 em operação e oito em construção) com tensão de até 550 kV. Seu acionista controlador é a empresa colombiana ISA, que detém 35,82% do capital total.
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