Desempenho Ambiental
A CTEEP reafirma seu compromisso com
o respeito ao meio ambiente por meio
da gestão dos impactos ambientais.
Introdução
A preservação e a utilização sustentável dos recursos naturais permeiam as atividades e processos da CTEEP e são compromissos alinhados aos valores da Companhia e expressos em sua Missão e Política Ambiental.
A CTEEP adota indicadores ambientais como forma de avaliar seu desempenho e implementa iniciativas para reduzir ou eliminar impactos ambientais de suas atividades operacionais. Outras iniciativas estão relacionadas com projeto de P&D que utiliza a técnica da blindagem verde, além de projetos de preservação e educação ambiental nas áreas próximas de suas linhas de transmissão.
Gestão Ambiental
Para prevenir e minimizar os impactos ambientais, monitorar o cumprimento de requisitos legais e garantir medidas de controle de seus aspectos ambientais, a CTEEP vem implantando desde 2002 seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA), com base na Norma ABNT NBR ISO 14001:2004, em suas subestações.
No ano de 2011 essa implantação alcançou 99 subestações e uma linha de transmissão. O SGA envolve as subestações de cinco Departamentos Regionais de Manutenção e totaliza quase 100% daquelas que são de propriedade da CTEEP.
A Companhia planeja estender a experiência da implantação do SGA para as subestações das empresas subsidiárias e também ampliá-lo para novas linhas de transmissão (LT), considerando as lições aprendidas no projeto-piloto da LT 138 kV Araraquara – São Carlos.
Em 2011, a Companhia investiu R$ 1,66 milhão em iniciativas de prevenção, gestão, mitigação e tratamento, visando à preservação e conservação ambiental. A redução de 28% em relação ao aplicado em 2010 é explicada pelo grande investimento exigido naquele ano para adequação das subestações, com a instalação de caixas coletoras e separadoras de água e óleo, além de paredes corta fogo.
Investimentos e gastos em proteção ambiental (R$) |
2011 | 2010 | 2009 | Referência |
---|---|---|---|---|
Disposição de resíduos | 1.161.250 | 1.200.000 | 1.050.000 | Destinação de materiais contaminados por PCBs |
Custos de prevenção | 171.019 | 123.437 | 168.247 | Programa de Educação Ambiental "Projeto Cuca" |
Gestão ambiental | 103.487 | 830.000 | 77.448 | Aquisição de material PPRE, ilhas de coleta seletiva e renovação de LOs |
Total de investimentos | 1.435.756 | 2.153.437 | 1.295.695 | |
Total de custos com remediação | 227.773 | 123.329 | 274.557 | TCRA, TACs, LOs |
Total de investimentos e
gastos em proteção ambiental |
1.663.529 | 2.276.766 | 1.570.252 |
PPRE – Plano de Preparação e Resposta à Emergência. LO – Licença de Operação.
TCRA – Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental. TAC – Termo de Ajuste de Conduta.
Consumo de Materiais
O consumo de materiais está alinhado ao compromisso da CTEEP, expresso em seu Código de Ética, de utilizar racionalmente os recursos naturais e respeitar o meio ambiente.
O processo de aquisição de materiais abrange requisitos técnicos e econômicos e envolve as áreas de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ocupacional e responsabilidade social. As intervenções de manutenção preventiva nas LTs e subestações são programadas ao longo do ano.
A CTEEP utiliza produtos menos agressivos ao meio ambiente, como as tintas anticorrosivas epóxi aplicadas em três subestações e dezessete linhas de transmissão. Além de proteger as estruturas das subestações e das linhas contra a corrosão, a tinta gera menor impacto ambiental por causa da menor quantidade de solvente presente em sua fórmula.
O processo dá mais agilidade para as atividades de manutenção, já que a aplicação da nova tinta leva dois dias e a tinta convencional demorava até cinco dias. O processo está sendo usado nas instalações localizadas no litoral, onde a ação corrosiva é mais intensa, e nas instalações em áreas de preservação ambiental. Até 2013 mais uma subestação e 14 linhas de transmissão utilizarão esse revestimento.
Materiais usados, por peso ou volume
Material | Quantidade | Unidade de medida |
---|---|---|
Buchas | 196 | unidade |
Cabos | 280.000* | metros |
Conectores | 3.312 | unidade |
Disjuntores | 734 | unidade |
Estruturas | 2* | tonelada |
Gás | 240* | metros cúbicos |
Isoladores | 13.412 | unidade |
Óleo | 5.000* | litros |
Para raios | 263 | unidade |
Reatores | 2.886 | unidade |
Relés | 554 | unidade |
Retificadores | 38 | unidade |
Seccionadores | 273 | unidade |
Transformadores | 471 | unidade |
(*) Dados aproximados. |
Reciclagem e Reutilização
A Companhia realiza o processo de regeneração do óleo mineral isolante em seus transformadores e reatores. Antes de chegar a fase final de vida útil, esse óleo isolante é regenerado e purificado em uma unidade móvel de regeneração, que permite restabelecer suas características físico-químicas originais, possibilitando sua reutilização confiável.
Para transformadores em operação nas diversas subestações da Companhia, a unidade móvel de regeneração realiza o trabalho em regime energizado, ou seja, sem a necessidade de desligamento do equipamento. São reciclados até 240 mil litros/mês pela unidade de regeneração na estação de manuseio de óleo e até 80 mil litros/mês nos transformadores energizados.
A Companhia também adota como padrão a utilização de papéis A4 recicláveis.
Resíduos
A CTEEP observa a legislação ambiental no transporte, manuseio e destinação de resíduos, inclusive nos casos de resíduos contaminados por bifenilaspolicloradas (PCBs), classificados como Classe I (perigosos), com riscos para o meio ambiente e a saúde humana.
Uma empresa especializada e licenciada pelo órgão ambiental realiza o manuseio, embalagem, transporte e destinação final de panos, equipamentos de proteção individual, terra, areia e óleo mineral isolante contaminados com PCBs.
Em 2011, foram transportados 127.166,30 kg de resíduos, encaminhados à destinação final, sendo 65.000 kg de materiais contaminados (com aumento de 115% em comparação com 2010 devido à desativação e desmontagem de dois galpões destinados ao armazenamento de resíduos contaminados) e 62.166,30 kg de baterias chumbo-ácidas inservíveis.
Resíduos compactados/recolhidos para formação de lote econômico e futura destinação final
Tipo de Resíduo Classe I | Quantidade | Destino |
---|---|---|
Materiais contaminados com óleo ou tinta | 8.807,94 kg | Coprocessamento |
Óleo lubrificante e óleo isolante (óleo, lodo, borras) | 9.169,7 kg | Coprocessamento |
Lâmpadas de vapor metálico, sódio, mista, mercúrio e fluorescente | 7.995 un | Reciclagem |
Amianto – Resíduo de material composto de cimento amianto (telhas, caixa d’água etc) | 1.710 kg | Aterro classe I |
Bateria níquel/cádmio | 260 un | Incineração |
Bateria seca/pilhas (não reciclável) | 885 un | Incineração |
Embalagens de herbicidas e inseticidas | 126 kg | Incineração |
Produto químico para limpeza de peças (com água) | 16.403 kg | Incineração |
Sucata reator de lâmpada | 349 un | Coprocessamento |
Resíduos Compactados/recolhidos para formação de lote econômico e futura destinação final
Tipo de resíduo classe IIB | Quantidade | Destino |
---|---|---|
Sucata de borracha e pneus | 765 kg | Coprocessamento |
Sucata de espuma de polipropileno | 41 kg | Coprocessamento |
Cartucho de impressora | 145 un | Coprocessamento |
Isoladores de vidro/porcelana | 200 un | Aterro Classe IIB |
Vidro | 102 kg | Aterro Classe II |
Lâmpada incandescente | 70 un | Reciclagem |
Todos os componentes que compõem as baterias são reaproveitados pela empresa recicladora contratada (chumbo, ácido e plástico).
Recursos Hídricos e Efluentes
Consumo de água (m3)* |
Eletricidade (Gj)* |
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O consumo de água e os efluentes gerados pela CTEEP são do tipo doméstico, sendo recolhidos por meio do sistema de saneamento público. A Companhia mantém um projeto-piloto de captação de água pluvial para lavagens das bases metálicas (suportes) dos equipamentos elétricos das subestações. A variação de consumo nos anos de 2010 e 2011 está relacionada principalmente à entrada de dados de mais subestações, além da realização de obras temporárias e consequente aumento do contingente de pessoas nas subestações.
Emissões de GEE
O Grupo ISA e a Companhia preparam iniciativas para implementar o monitoramento estruturado de emissão de gases de efeito estufa. Até 2011, a Companhia desenvolveu somente projetos de P&D.A CTEEP adotou em 2011 um novo sistema de indicadores fornecido por uma empresa especializada em gestão sustentável de frotas.
O novo sistema permitirá acompanhar informações como a quantidade total de gases de efeito estufa emitida por quilômetro rodado e identificar os veículos com maior e menor índice de emissões.
Também serão monitorados dados de desempenho, como custos do veículo por quilômetro, indicadores de abastecimento e
ranking dos carros mais eficientes. A Companhia também renovou a frota de 69 veículos leves e 117 pick-ups que circulam pelo Estado de São Paulo para reduzir o gasto em manutenção e combustível e aumentar o grau de segurança, conforto e confiabilidade.
Diversas atividades, processos, projetos e ciclos contínuos executados em diferentes áreas da Companhia promovem direta ou indiretamente a redução de emissões de CO2 na atmosfera e consequentemente retardam as mudanças climáticas do planeta.
Energia
A energia utilizada nas subestações da CTEEP é de fonte renovável (hidrelétrica). Esta energia é obtida do sistema de transmissão da própria Companhia por meio de um equipamento denominado Serviço Auxiliar.
Em 2011, o consumo de energia chegou a 67.099 gigajoules. A CTEEP possui 106 subestações, mas o consumo de energia apresentado neste Relatório se refere às subestações que possuem monitoramento desse insumo. Em 2011, considerando o consumo "médio" por subestação, houve um aumento médio de 4,46% em comparação com 2010.
Em situações de interrupção do abastecimento normal de energia elétrica, as subestações utilizam fonte não renovável para restabelecimento da energia, por meio dos GAEs (Grupos Auxiliares de Emergência), movidos a óleo diesel. Atualmente, não há rotina para registro do consumo do óleo diesel nas subestações da CTEEP, que raramente entram em operação.
Entre as ações desenvolvidas em 2011 está o Programa de Economia de Energia Elétrica, destinado a reduzir os impactos no meio ambiente e melhorar o desempenho operacional. Um dos destaques do programa é a troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas de LED, nos painéis sinóticos, usados para indicar se os equipamentos de uma subestação estão ou não energizados. Além de menor gasto em energia, a durabilidade dessas lâmpadas é maior. Em 2011, a CTEEP economizou 2.010,71 gigajoules.
Controle da Poluição Sonora
A CTEEP também está atenta ao impacto de ruídos no entorno das subestações. Sempre que é necessária a instalação de transformadores em regiões de alta densidade residencial, a CTEEP especifica seus equipamentos para níveis de ruído compatíveis com o local, mesmo que isso implique em maiores custos.
Para minimizar tais impactos, a CTEEP implementou duas providências em pelo menos três subestações. Uma relacionada com barreiras acústicas e a outra relacionada com especificações técnicas.
SE Centro
A CTEEP ergueu uma barreira acústica no perímetro do transformador instalado na posição TR3, confinando o ruído não só de operação normal, mas também dos ventiladores da refrigeração forçada quando entram em operação.
SE Miguel Reale
O banco de reatores de 345 kV e 132 MVA foi confinado em uma estrutura de alvenaria para conter o ruído. Essa solução exigiu idealizar um sistema de exaustão capaz de retirar o ar aquecido do interior da estrutura para resfriamento dos reatores.
SE Anhanguera
Nessa subestação, os transformadores já foram especificados com nível de ruído máximo aceitável, medido conforme critério ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) em 65 decibéis a um metro do transformador. Como o nível de ruído decai com o quadrado da distância e dos materiais que compõem o solo e edificações, a expectativa para o morador próximo da subestação é algo em torno de 40 decibéis, dentro da zona de conforto acústico.
Biodiversidade
Atualmente, todas as áreas de proteção ambiental por onde passam as linhas de transmissão da Companhia estão mapeadas. Contudo, a CTEEP não possui dados sobre o estado de conservação dessas áreas, considerando a classificação da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais).
Em todos os empreendimentos em que há necessidade de supressão de vegetação, a CTEEP realiza plantios compensatórios em cumprimento à determinação do órgão ambiental licenciador através do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA).
Com esse objetivo, a Companhia contrata e monitora empresas especializadas para a realização e manutenção dos plantios. Além disso, são realizados estudos para avaliar a interferência das linhas de transmissão junto à fauna local de modo minimizar ou mitigar qualquer impacto decorrente.
Nome da linha | Tensão KV | Extensão Linha na Div.(km) |
Características ambientais predominantes | Local | Área (km2) |
---|---|---|---|---|---|
LT Bauru – Cabreúva | 440 | 101,28 | Cruza Estação Experimental Pederneiras entre T. 59 e 69 | Estação Experimental Pederneiras | 0,174 |
LT Ribeirão Preto – Sta. Bárbara D'Oeste | 440 | 173,3 | Cruza a reserva "São Simão", entre as T. 51 e 54 |
Reserva São Simão | 0,029 |
LT Embu Guaçu – Sto. Ângelo | 440 | 74,653 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 60 e 93 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,468 |
LT Embu Guaçu – Sul | 345 | 40,078 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão em dois trechos entre as T. 62 e 99 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,581 |
LT Baixada Santista – Tijuco Preto C1-C2 | 345 | 15,513 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 22 e 37 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,121 |
LT Baixada Santista – Tijuco Preto C3 | 345 | 15,513 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 23 e 39 ocupando área total de 15,24 ha, considerada no TAC como BSA-TP Circ 1. Esse trecho se transformou na LT BSA-TP Circ 3, energizada em 2004 com LO 00144, de 26/07/2004) |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,152 |
LT Baixada Santista – Sul | 345 | 21,275 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 03 e 09 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,123 |
LT Assis – Chavantes | 230 | 85,85 | Cruza o Horto Florestal de Palmital entre as T. 39 e 41 | Horto Florestal de Palmital | 0,029 |
LT Henry Borden – Baixada Santista | 230 | 6,318 | Cruza pequeno trecho Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, na chegada da Us Henry Borden |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,008 |
Nome da linha | Tensão KV | Extensão Linha na Div.(km) |
Características ambientais predominantes | Local | Área (km2) |
---|---|---|---|---|---|
LT Ramal Guarulhos (LT 345 kV Anhanguera-Guarulhos) |
230 |
21,588 |
Cruza o Parque Estadual |
Parque Estadual da Cantareira |
0,12 |
LT Henry Borden – Piratininga |
230 |
33,067 |
Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão |
0,22 |
LT Capão Bonito – Registro |
138 |
44,708 |
Cruza o Parque Estadual Carlos Botelho entre as T. 113 e 158 |
Parque Estadual Carlos Botelho |
0,058 |
LT Cabreúva – Mairiporã |
138 |
58,5 |
Cruza o Parque Estadual de Juquery, entre as T. 105 e 118 |
Parque Estadual de Juquery |
0,154 |
LT Porto Ferreira – Limoeiro |
138 |
64,527 |
Cruza a reserva Estação Experimental de Casa Branca", entre as T. 150 e 157 |
Reserva Estação Experimental Casa Branca |
0,045 |
LT Rib. Preto – Porto Ferreira |
138 |
81,648 |
Cruza a reserva "São Simão", entre as T. 51 e 56 |
Reserva São Simão |
0,02 |
LT São Carlos – Rio Claro I |
138 |
70,02 |
Cruza a reserva Estação Ecológica de Itirapina, entre as T. 51 e 53 |
Estação Ecológica Itirapina |
0,029 |
LT Bertioga II – São Sebastião |
138 |
71,194 |
Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião, em diversos trechos entre as T. 79 e 151 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião |
0,486 |
LT Caraguatatuba – Ubatuba |
138 |
42,5 |
Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar em quatro trechos do Núcleo Caraguatatuba, ocupando área total de 12,01 ha, entre as T. 16 e 40, e em dois trechos do núcleo Picinguaba, entre T. 67 e 85, ocupando área de 7,34 ha |
Parque Estadual da Serra do Mar em 4 trechos do Núcleo Caraguatatuba |
0,1935 |
Rio Pardo – São Sebastião |
138 |
28,485 |
Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião, em dois trechos entre as T. 24 e 53 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião |
|
LT Sto. Ângelo – Bertioga II |
138 |
35,624 |
Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 60 e 70 |
Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão |
0,129 |
Nome da linha | Tensão KV | Extensão Linha na Div.(km) |
Características ambientais predominantes | Local | Área (km2) |
---|---|---|---|---|---|
LT Santo Ângelo – Rio Pardo | 138 | 64,072 | Trecho inicial com pastagens e reflorestamento. Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião, entre as T. 77 e 127 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião | 0,771 |
LT São Sebastião – Caraguatatuba | 138 | 21,732 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião, entre as T. 17 e 23 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de S. Sebastião | 0,086 |
LT Bertioga II – Vic. de Carvalho C1-C2 |
138 | 42,818 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 39 e 40 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,031 |
LT Bertioga II – Vic. de Carvalho C3-C4 |
138 | 32,266 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 41 e 43 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,074 |
LT Baixada Santista – Vic. De Carvalho | 138 | 22,403 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão, entre as T. 46 e 47 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Cubatão | 0,056 |
LT Capão Bonito – Registro | 138 | 52,472 | Cruza o Parque Estadual Carlos Botelho entre as T. 113 e 158) | Parque Estadual Carlos Botelho | 0,121 |
LT Embu Guaçu – Peruíbe | 138 | 75,345 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Curucutu, entre as T. 43 e 63 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Curucutu | 0,336 |
LT Paraibuna – Caraguatatuba | 88 | 31,529 | Cruza o Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Caraguatatuba, entre as T. 54 e 78 | Parque Estadual da Serra do Mar, núcleo de Caraguatatuba | 0,316 |
LT Chavantes – Botucatu | 88 | 147,71 | Cruza a Floresta Estadual de Manduri entre as T. 231 e 138 | Floresta Estadual Manduri | 0,053 |
LT Pres. Prudente – Assis | 88 | 131,708 | Cruza a Estação Experimental de Assis entre as T. 439 e 447 e entre 450 e 453 | Floresta Estadual de Assis | 0,087 |
Total | 548,22 |
Em 2011, a CTEEP concluiu o reflorestamento de 239,39 hectares em áreas do Instituto Florestal (área restante de 33 hectares, conforme Termo de Ajustamento de Conduta da Licença de Operação 0136).
Estão em implementação o plantio de três hectares junto à represa de Jupiá (TCRA), o plantio de 1,82 hectares na faixa da Linha de Transmissão 345 kV BSA-SUL (autorização para intervenção em APP – Área de Preservação Permanente) e o plantio de 0,345 hectares junto à área adjacente à Subestação CAV (TCRA).
No intuito de garantir a proteção ou de restaurar áreas de habitat diferentes das supervisionadas pela CTEEP, foi estabelecida parceria com o Instituto Guatambu de Cultura na área do entorno da LT Anhanguera-Guarulhos, no Parque Estadual da Cantareira.
No total, a Companhia contabiliza 2,723 km2 de áreas de habitat protegido e/ou restaurado. Para garantir eficácia em todas as ações compensatórias, a CTEEP conta com acompanhamento e aprovação de especialistas externos da FEALQ (Faculdade de Engenharia Agrônoma Luiz de Queiroz).
Localização das áreas protegidas ou restauradas GRI EN13 PG 8 |
|
---|---|
Floresta Estadual de Batatais – (replantio total) | 33 ha |
Floresta Estadual de Batatais – (adensamento) | 7,46 ha |
Estação Experimental de Mogi Guacu | 96,01 ha |
Estação Experimental de Itapetininga | 39,35 ha |
Estação Experimental de Buri | 49,83 ha |
Estação Experimental de Assis | 46,74 ha |
Total | 272,3 ha = 2,723 km2 |
Conformidade com Leis e Regulamentos
GRI EN28Todas as atividades de gestão ambiental, destinação correta de resíduos, tratamento de efluentes e restauração ambiental são realizadas em conformidade com a legislação ambiental vigente.
A CTEEP não recebeu em 2011 multas
e/ou sanções não monetárias significativas, bem como não foi parte em processos de arbitragem no que tange à matéria ambiental.
Ao longo do ano, a CTEEP recebeu algumas notificações para esclarecimentos e providências diversas em questões ambientais, as quais não resultaram em punição à Companhia.
Em 2011, a Companhia não havia sido notificada de qualquer decisão relativamente aos processos administrativos do ano de 2010:
1) Auto de Infração nº 11491 da Prefeitura do Município de São Paulo, no valor de
R$ 322.500,00, referente à prática de ensacamento de terra executada por um invasor de área de propriedade da CTEEP. A Companhia apresentou defesa administrativa em 2010.
2) Auto de Infração nº 027241 A do Ministério do Meio Ambiente – ICBIO, no valor de
R$ 1.000,00, referente à supressão de vegetação em área de preservação ambiental, entre as cidades de Matão e Cosmópolis (SP).
Em 2010, a CTEEP apresentou defesa administrativa por ter feito serviço de conservação de faixa de servidão da linha de transmissão.
Principais Projetos
GRI EN14PG 8
Campanha de Prevenção a Queimadas
A CTEEP realiza anualmente a Campanha de Prevenção a Queimadas, cujo objetivo é conscientizar os públicos de interesse (usineiros, trabalhadores rurais, fazendeiros, sociedade e colaboradores) sobre os riscos da prática de queimadas em áreas próximas às torres de transmissão de energia.
Por meio de campanha de divulgação e ações de aproximação com as comunidades, esse projeto visa educar a população das comunidades do entorno das torres de transmissão, além de contribuir para a redução de emissões de CO2. Em 2011, a Companhia investiu R$ 391.880,00 na décima edição da campanha, dirigida às regiões de Andradina, Limeira, Lins e Sandovalina, selecionadas por causa do histórico de problemas com queimadas.
A campanha de 2011 também abordou o uso das colheitadeiras, que vêm substituindo o fogo na remoção da cana-de-açúcar não utilizada. Essas máquinas, quando utilizadas próximo às estruturas das torres e dos cabos, podem causar graves acidentes e interromper o fornecimento de energia.
Os colaboradores da CTEEP desempenham papel fundamental na campanha, com a distribuição de materiais e a disseminação de informações. A campanha tem trazido resultados efetivos. Em 2011, os eventos relacionados a queimadas tiveram redução de 61% nos desligamentos e 55% de ocorrências em comparação com o ano de 2010.
Blindagem Verde
A CTEEP desenvolveu projeto de P&D para substituir a vegetação em Áreas de Preservação Permanente (APP) por onde passam suas linhas de transmissão. O projeto utiliza a técnica de "blindagem verde", que consiste em substituir a vegetação nativa de grande porte por outra vegetação de menor porte, que não ofereça risco para as linhas de transmissão.
Entre os benefícios do projeto está a conservação ambiental, a proteção das linhas de transmissão, a redução das podas ou roçadas e dos custos de monitoramento. O projeto é aplicado em plantações feitas em Botucatu e Jarinu, no interior do Estado de São Paulo.
Está em elaboração um mapa digital das linhas no interior do Estado, com a localização e dimensão das áreas rurais, sem aptidão para uso agrícola, que também possam abrigar o projeto. Além disso, a Companhia prepara manual técnico de recomendação de espécies vegetais para APPs (Áreas de Preservação Permanente).
Projeto Cuca
A CTEEP também apoia o programa de educação ambiental Projeto Cuca, desenvolvido pelo Parque Estadual da Cantareira (SP) em parceria com a ONG Instituto Guatambu. O programa é uma das condicionantes do licenciamento da Linha de Transmissão Guarulhos-Anhanguera.O projeto inclui atividades para grupos de estudantes e comunidade do entorno dentro e fora da unidade de conservação ambiental, com foco no combate ao despejo irregular de resíduo, caça predatória de animais silvestres, incêndios, invasões etc., além da realização de palestras de conscientização, cidadania, preservação da biodiversidade e das linhas de transmissão. Em 2011, as atividades do projeto atingiram um público de 14 mil pessoas.